domingo, 29 de junho de 2008

Homem Invisível

Homem invisível

Sou o homem invisível. Agora ninguém pode mais me ver. Velocidade total. Sombras nas paredes. Replay. Agora todos estão em todos os lugares em nenhum momento. Vídeo-tape. Mas no dia dos mortos eu estava Vivo mostrando os dentes de óculos escuros. Depois veio a ceia e pensei em imagens mastigáveis para depois das três. Sim, o sol na minha pele me deixa triste pra caralho. Mas ficaremos ao sol até feder as proteínas. Carnes-espetáculos. O brilho fixo. O açougue dos grelhados e suas varejeiras. Tudo bem, sou o cara na porta de entrada do circo das perversões. Sinto as coisas acontecendo a quarenta e cincos graus celsius e esfrego as mãos. Esperma, sangue e saliva e as trinta moedinhas ficam de troco.

Autor Desconhecido

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